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TOUR NO MÉXICO: HISTÓRIA DA INDUMENTÁRIA


Museu Nacional de Antropologia


Hoje vim compartilhar com vocês um pouco sobre a viagem que fiz para o México. Essa foi uma viagem super rápida e procurei entender um pouco mais sobre a cidade fazendo um turismo bem básico e clássico como visitar museus, livrarias, mercados e o centro histórico, o tipo de roteiro que acho fundamental para conhecer de verdade a cultura local. Claro que colocamos no roteiro alguns lugares diferentes, e sempre a pé: caminhando muito, observando tudo e aproveitando aquelas conversas espontâneas que surgem e que fazem com que nossa experiência se torne ainda mais rica.



Não visitei shoppings nem a parte com "glamour", a ideia era entender mais sobre os hábitos dos mexicanos e como é o dia a dia por lá.


Amanhecemos cedinho já no centro histórico, aproveitamos para tomar um café da manhã típico e também experimentar os churros clássicos: no El Moro.


Sobre a culinária falarei depois, mas uma observação interessante sobre o México, do nosso ponto de vista, ou seja, de brasileiros que consumiam a programação da TV aberta nos anos 90, é impossível não querer descobrir o México aos olhos de Chaves ou Chapolin, ou ainda, lembrar das típicas novelas mexicanas.



Eu gosto muito da cultura latina de forma geral, moro próximo ao Uruguay, falo espanhol desde pequena, aprendi quando tinha uns 8 anos com uma freira espanhola. Já viajei para a Espanha e conheço bem as extremidades e culturas diferentes por lá e consigo ver traços em comum de algumas capitais como Buenos Aires, Montevideo e México. A arquitetura colonial espanhola está muito presente nesses locais, e lembra um pouco da arquitetura portuguesa também.


Mas além disso, o encanto do México e uma parte que me fascina é a cultura Asteca, e lembrando um pouco da história que aprendemos no ensino fundamental, eles foram os povos mais civilizados e poderosos da América.


Tanto é que tem um livro que sou apaixonada que fala sobre a cultura Tolteca, ou seja, os astecas usaram a palavra “tolteca” para descrever a cultura perdida e as pirâmides que descobriram nas terras ao norte deles. Na língua náuatle, que era o idioma na época, tolteca significa “artista”.


Os povos antigos do México e grande parte da América Latina eram artistas mestres em pedras, ouro, prata e pedras preciosas. Usavam sua arte para celebrar a vida e seus deuses. Foi uma civilização que não deixou pistas sobre suas origens, língua, religião ou outros fatos de suas vidas diárias. Mas a arte e a filosofia Tolteca sobrevivem como um guia, um estilo de vida. Pouco se sabe sobre as culturas daqueles tempos antigos, mas sabemos que é um povo que tinha uma apurada compreensão espiritual.


Tanto é que tem um livro que sou apaixonado e recomendo para amigos próximos que chama: Os Quatro Compromissos - Um Guia Prático Para A Liberdade Pessoal, escrito por Don Miguel Ruiz. É um guia fascinante onde fala o quanto é importante sermos impecáveis com a nossa palavra, como não devemos levar nada para o lado pessoal, não tirar conclusões e dar o melhor de si sempre.


Agora que entrei nesse assunto, aproveitamos para conhecer um importante museu a nível mundial que é o Museo Nacional de Antropologia. O acervo do museu é dividido em arqueologia e etnografia e é gigante: tem um total de 24 salas onde há artefatos da cultura maia, asteca, dos povos toltecas, entre outros.




Visitando o museu podemos ver um pouco mais sobre a história. Eles também tinham um considerável conhecimento de astronomia, juntamente com sistemas sofisticados de governo e agricultura.


Sobre a culinária, que na verdade eu nem sei o que falar, pois foi uma experiência única.


Experimentamos a tradicional guacamole, porém descobrimos que os pratos do dia a dia são completamente diferentes do que imaginamos. Vejam essas fotos, porque honestamente eu nem sei descrever tudo que experimentamos, era tudo muito novo e diferente e eu não conseguia fazer relações sobre o que era.


Mas provamos essas raízes, molhos de descobri o "chapulines" e na hora fiz a relação com o Chapolin.

Chapulín é um gafanhoto que é comestível por lá. Ele é fritinho e temperado. É interessante de comer, é crocante.



Porém o grande destaque dessa experiencia gastronômica foi a Michelada: Eu fiquei apaixonada por essa bebida e não sei como não conhecia antes. É a base de cerveja, limão, pimenta e sal. Nossa, uma delícia.


Sobre moda, eu visitei uma livraria (que fica em um prédio lindíssimo dentro do Palácio de Bellas Artes), em busca de livros sobre a indumentária mexicana e adquiri esse livro que é muito especial e que inclusive dei sorte de encontrar, pois volta e meia está indisponível na Amazon: Textiles Mazahuas, de Elena Poniatowska.



Este livro fala sobre os tecidos desenvolvidos pela tribo Mazahuas e conta todo o processo, desde a tecelagem até o design final.



E aqui o Museu da Frida Kahlo, Frida Kahlo que fica no bairro de Coyoacán, na esquina das ruas Londres e Allende.

Desde 1958, La Casa Azul funciona como um museu dedicado à vida e obra da pintora. Com cerca de 25 mil visitantes mensais, é um dos museus mais visitados da Cidade do México e obviamente queria muito visitar porém a fila era enorme. Ficamos mais de 1 hora na fila e desistimos. Ficará para uma próxima.


E este foi o relato sobre o México, com um viés mais antropológico cultural, que é essencial para quem trabalha com criação e pesquisa, é o que eu penso sobre conhecer verdadeiramente um lugar e sua cultura. É a análise de como os moradores vivem de verdade e se relacionam. Espero que tenham gostado, um beijo e até o próximo post ou próxima viagem!



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